TY - JOUR AU - Pavan, Vitória AU - Bessa-Oliveira, Marcos Antônio PY - 2019/10/30 Y2 - 2024/03/28 TI - (RE)VERIFICAÇÕES NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARTE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE MONITORIA JF - ANAIS DO EGRAD JA - GRAD VL - 6 IS - 9 SE - CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS DO - UR - https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/5944 SP - AB - <span class="fontstyle0">O presente trabalho, resultado da experiência como monitora na disciplina de História da Arte<br />(2019), objetiva (re)verificar a “disciplinaridade” de História da Arte na graduação de licenciatura<br />em Artes Cênicas, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UUCG, uma vez que,<br />enquanto acadêmica da mesma disciplina, no ano anterior, nenhuma crítica me ocorreu. História da<br />Arte é uma disciplina que contempla o aprendizado artístico, histórico e cultural, mas, a partir da<br />visão das colonialidades que nos são (im)postas – a histórica e a do poder – e influencia aos futuros<br />Arte-educadores - artistas-professores-pesquisadores (BESSA-OLIVEIRA, 2016) - com ignorância<br />epistêmica reprodutora, a fazer mais do mesmo, excludente e centralizador, em suas práticas<br />docentes na educação básica. (re)Verificamos a disciplina tomando de uma epistemologia </span><span class="fontstyle2">outra,<br /></span><span class="fontstyle0">contramoderna</span><span class="fontstyle2">-</span><span class="fontstyle0">descolonial (MIGNOLO), que busca romper com as ideias e discursos que são os<br />responsáveis por fazer emergir fronteiras e diferenças para os seres não-representados (que quando<br />o são, aparecem de forma exótica) nessa arte estudada e usando como referência a epistemologia<br />crítica-fronteiriça de Nolasco (2015) e do conceito de </span><span class="fontstyle2">bio</span><span class="fontstyle0">geografia de Bessa-Oliveira (2016) para<br />superar os pensamentos e discursos solidificados pelo viés moderno (europeu) e globalizante<br />(estadunidense) – as colonialidades já mencionadas. Pois, a disciplina de História da Arte, que seria<br />de extrema importância para nos orientarmos no ambiente escolar que tem a prática de artes visuais<br />como predomínio, já que estamos sendo formandos para sermos atuadores-educadores da cena, nos<br />prepara para a repetição e (re)afirmação da hegemonia do de fora, como um dos trabalhos<br />solicitados pelo professor mostra: as Visitas Técnicas. Através delas, percebe-se a facilidade em<br />encontrar lugares – em um Estado exteriorizado, de um país exteriorizado - para fotografar e<br />relacionar/compararmos com as artes, da Pré-história ao Contemporâneo, ancorados na visão<br />europeia e estadunidense, mostrando o quanto aceitamos, gostamos e afirmamos ser meros<br />(re)produtores em um país tão “pluri” como é o Brasil. Assim, esperamos demonstrar a necessidade<br />do professor-artista-pesquisador ter um olhar crítico para a História da Arte estabelecida que tem<br />um discurso euronorte-ocidental estabelecido.<br /></span> ER -