@article{Pavan_Bessa-Oliveira_2019, title={(RE)VERIFICAÇÕES NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA ARTE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DE MONITORIA}, volume={6}, url={https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/5942}, abstractNote={<span class="fontstyle0">O presente trabalho, resultado da experiência como monitora na disciplina de História<br />da Arte (2019), objetiva (re)verificar a “disciplinaridade” de História da Arte na<br />graduação de licenciatura em Artes Cênicas, na Universidade Estadual de Mato<br />Grosso do Sul, UUCG, uma vez que, enquanto acadêmica da mesma disciplina, no<br />ano anterior, nenhuma crítica me ocorreu. História da Arte é uma disciplina que<br />contempla o aprendizado artístico, histórico e cultural, mas, a partir da visão das<br />colonialidades que nos são (im)postas – a histórica e a do poder - e influencia aos<br />futuros Arte-educadores - artistas-professores-pesquisadores (BESSA-OLIVEIRA,<br />2016) - com ignorância epistêmica reprodutora, a fazer mais do mesmo, excludente e<br />centralizador, em suas práticas docentes na educação básica. (re)Verificamos a<br />disciplina tomando de uma epistemologia </span><span class="fontstyle0" style="font-style: italic;">outra, </span><span class="fontstyle0">contramoderna</span><span class="fontstyle0" style="font-style: italic;">-</span><span class="fontstyle0">descolonial<br />(MIGNOLO), que busca romper com as ideias e discursos que são os responsáveis por<br />fazer emergir fronteiras e diferenças para os seres não-representados (que quando o<br />são, aparecem de forma exótica) nessa arte estudada e usando como referência a<br />epistemologia crítica-fronteiriça de Nolasco (2015) e do conceito de </span><span class="fontstyle0" style="font-style: italic;">bio</span><span class="fontstyle0">geografia de<br />Bessa-Oliveira (2016) para superar os pensamentos e discursos solidificados pelo viés<br />moderno (europeu) e globalizante (estadunidense) – as colonialidades já mencionadas.<br />Pois, a disciplina de História da Arte, que seria de extrema importância para nos<br />orientarmos no ambiente escolar que tem a prática de artes visuais como predomínio,<br />já que estamos sendo formandos para sermos atuadores-educadores da cena, nos<br />prepara para a repetição e (re)afirmação da hegemonia do de fora, como um dos<br />trabalhos solicitados pelo professor mostra: as Visitas Técnicas. Através delas,<br />percebe-se a facilidade em encontrar lugares – em um Estado exteriorizado, de um<br />país exteriorizado - para fotografar e relacionar/compararmos com as artes, da Pré-<br />história ao Contemporâneo, ancorados na visão europeia e estadunidense, mostrando o<br />quanto aceitamos, gostamos e afirmamos ser meros (re)produtores em um país tão<br />“pluri” como é o Brasil. Assim, esperamos demonstrar a necessidade do professorartista-pesquisador ter um olhar crítico para a História da Arte estabelecida que tem<br />um discurso euronorte-ocidental estabelecido.</span>}, number={9}, journal={ANAIS DO EGRAD}, author={Pavan, Vitória and Bessa-Oliveira, Marcos Antônio}, year={2019}, month={out.} }