VIVÊNCIAS PRÁTICAS DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UMA IMERSÃO NA ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM MURTINHO

Autores

  • Robson de Paula Vazes UEMS
  • Mirella Lacerda Teixeira de Souza UEMS
  • Airton Aredes UEMS

Palavras-chave:

Formação, Educação Básica, Docente

Resumo

O Programa de Residência Pedagógica é um importante fomento para a formação de professores da educação básica no Brasil. Partindo da premissa que a profissão do docente que atua na educação básica exige a indissociabilidade entre a teoria e a prática, o Programa de Residência Pedagógica torna-se um canal facilitador do contato do graduando de licenciatura com as vivências práticas do ambiente escolar, podendo aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da sua formação. Mas ao deparar-se com a realidade da escola, o residente pedagógico tem como apoio a preceptoria do professor da educação básica, que lida cotidianamente com os desafios da prática docente, e tem ao longo dos deizoito meses do programa, tempo hábil para mostrar todos os processos que envolvem a prática pedagógica. O objetivo deste trabalho será apresentar as vivências do residente pedagógico na Escola Estadual Joaquim Murtinho, situada no município de Campo Grande-MS, durante o ano letivo de 2023. A metodologia se deu através de registros diários, em forma escrita e audiovisual, das visitas realizadas na Escola Estadual Joaquim Murtinho, onde foram acompanhadas as aulas da disciplina de Geografia e Itinerários Formativos da área de Ciências Humanas, para turmas de ensino médio. Além disso o residente pedagógico participou de reuniões de formação continuada de professores no início do ano letivo e conselhos de classe, realizadas ao fim de cada bimestre. Um dos pontos observados ao longo do programa, foi a forma dinâmica que a preceptora detêm em explicar os conteúdos das disciplinas, trazendo sempre elementos do cotidiano dos estudantes e correlacionando-os com os conceitos teóricos. O uso de tecnologias também se fez presente durante as aulas, principalmente em aulas de Geografia, em que o uso de imagens e vídeos tornam-se essenciais como materiais de apoio pedagógico. A disposição do residente pedagógico em aprender e de colocar seus conhecimentos em prática, e da preceptora em confiar o espaço das salas de aulas, fez com que praticamente todas as aulas desde o ínicio do ano letivo acontecessem em formato de coparticipação, ou seja, em que ambos atuavam diretamente, complementando e colaborando para o enriquecimento e dinâmica em repassar os conteúdos aos estudantes. Isso fez com que os estudantes criassem também um vínculo com o residente e aos poucos se habituassem com sua presença nas aulas, não o vendo como “estagiário”, mas sim como um professor em fase final de formação. Toda essa parceria entre a preceptora e o residente, fez com que o residente pudesse viver uma verdadeira imersão no ambiente escolar e na rotina pedagógica. Apesar dos cursos de licenciatura contarem com os estágios obrigatórios, esses acontecem de maneira metódica e em menor tempo
de duração. A vivência do cotidiano escolar, num período de dezoito meses em cada programa, dá aos residentes pedagógicos mais tempo para desenvolver ações nas escolas, que permitirão que estes se tornem professores que já conheçam a realidade escolar, seus problemas, e consequentemente, capacitando-os para intervenções mais assertivas no futuro.

Biografia do Autor

Robson de Paula Vazes, UEMS

Residente Pedagógico e acadêmico de Geografia, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Mirella Lacerda Teixeira de Souza, UEMS

Preceptora do núcleo de Geografia do Programa de Residência Pedagógica na Escola Estadual Joaquim Murtinho

Airton Aredes, UEMS

Preceptora do núcleo de Geografia do Programa de Residência Pedagógica na Escola Estadual Joaquim Murtinho

Referências

Sem referências

Downloads

Publicado

2024-01-30

Como Citar

de Paula Vazes, R., Lacerda Teixeira de Souza, M., & Aredes, A. (2024). VIVÊNCIAS PRÁTICAS DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UMA IMERSÃO NA ESCOLA ESTADUAL JOAQUIM MURTINHO. ANAIS DO EGRAD, (12). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/9605

Edição

Seção

CIÊNCIAS HUMANAS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >> 

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.