SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: O ENSINO REMOTO DA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA

Autores

  • Valdinéia Aguiar Brito UEMS

Palavras-chave:

aulas remotas, aprendizagem, praticas didáticas

Resumo

O presente texto busca abordar a realização do Programa Residência Pedagógica em aulas remotas. Assim sendo, o PRP é de suma importância para o crescimento como futuro docentes, ou seja, oportuniza a experiência da realidade do dia a dia do professor na teoria e na prática. Quando o Edital nº 006/2020 foi lançado ninguém imaginava que teríamos uma pandemia, em outras palavras em vez de realizarmos o PRP presencial, tivemos que passar para o modo remoto. Assim, diante da impossibilidade de realização das aulas presenciais por causa da pandemia, passou-se a traçar outros caminhos para vivenciar as aulas de modo remoto. A metodologia utilizada, além de revisão bibliográfica sobre práticas docentes e ensino remoto, consistiu também na obervação participante, proporcionando, assim, reflexão sobre a prática no ensino remoto, ao mesmo tempo repensar as contribuições teóricas. As considerações parciais obtidas, resumidamente, tratam-se de que muitos os desafios para trabalhar o ensino e aprendizagem no modo remoto. Essa experiência de aulas remotas teve pontos positivo e negativo. O lado positivo é que proporcionou experenciar a utilização de meios tecnológicos e outras formas de aprender a trabalhar com várias ferramentas diferenciadas. Da mesma forma, as escolas tiveram que traçar outros métodos didáticos e se adaptar para trabalharem com aulas remotas. Do ponto de vista negativo é que a interação entre alunos e professores ficaram prejudicadas, ou seja, como as aulas remotas dependem das tecnologias, a exemplo da internet, e sabendo que muitos alunos não têm acesso a internet, computadores e celulares, assim, a interação no modo remoto não se compara às aulas presenciais. Dessa maneira, buscamos através de sites seguros na internet, elaborar atividades por meio de pequenos textos, imagens, ilustrações diversas, vídeos, filmes etc.; trabalhados de forma remota, que podessem fazer com que os alunos estivessem mais incluídos. Mas mesmo diante de diversas possibilidades, isso tem um limite, e a principal questão é a interação direta com os alunos; muitas vezes os problemas de conexão de internet dificultava, até mesmo para os residentes, as pesquisas para a elaboração das atividades; nas escolas, essa situação é ainda mais complexa por motivos de muitos alunos não terem condições de ter acesso a internet, celular, tablet, notebook entre outros. Em suma, o Programa Residência Pedagógica oportuniza à formação docente experiências e vivencias que contribuem para a construção de conhecimento e aprendizagens significativas mesmo em aulas remotas. Em outras palavras, apesar das difuldades das aulas remotas, pode-se perceber que o propósito de aprimorar o processo de formação dos educandos dos cursos de licenciatura através de elaborações de atividades e propostas apresentadas aos docentes que possam consolidar o campo da prática pedagógica se consolidou mesmo se tratando do período de pandemia.

Referências

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Publicado

2021-12-06

Como Citar

Aguiar Brito, V. (2021). SABERES E PRÁTICAS DOCENTES: O ENSINO REMOTO DA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA. ANAIS DO EGRAD, 7(10). Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/egrad/article/view/8239

Edição

Seção

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS