Deus Ex-Machina, de Carlos Gerbase:uma análise dramatúrgica do roteiro cinematográfico

Autores

  • Rômulo Gomes Baena Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Paulo Rinaldo Fines Rocha Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

Deus Ex-Machina, Roteiro, Dramaturgia.

Resumo

 O presente trabalho propõe uma análise dramatúrgica do roteiro cinematográfico de Deus Ex-Machina (1995), de Carlos Gerbase. Nesse sentido, buscaremos desenvolver uma leitura dos mecanismos de construção da narrativa dramática no contexto cinematográfico, levando em conta conceitos-chave da teoria dramatúrgica bem como do gênero próprio do roteiro cinematográfico. Entretanto, para além do mapeamento das estratégias de construção poética da obra cinematográfica, buscaremos, a partir do que é imanente a esta, determinar as aproximações e distanciamentos da forma dramática cinematográfica e da forma dramática teatral, ponderando as especificidades de linguagem e dos meios técnicos. Para tanto, lançaremos mão do arcabouço teórico de Martin Esslin (1986), Robert McKee (2013), Leandro Saraiva e Newton Cannito (2004), Flávio de Campos (2007) e David Ball (2005), buscando aproximá-los e distanciá-los enquanto teóricos de perspectiva teatral e cinematográfica.O presente trabalho propõe uma análise dramatúrgica do roteiro cinematográfico de Deus Ex-Machina (1995), de Carlos Gerbase. Nesse sentido, buscaremos desenvolver uma leitura dos mecanismos de construção da narrativa dramática no contexto cinematográfico, levando em conta conceitos-chave da teoria dramatúrgica bem como do gênero próprio do roteiro cinematográfico. Entretanto, para além do mapeamento das estratégias de construção poética da obra cinematográfica, buscaremos, a partir do que é imanente a esta, determinar as aproximações e distanciamentos da forma dramática cinematográfica e da forma dramática teatral, ponderando as especificidades de linguagem e dos meios técnicos. Para tanto, lançaremos mão do arcabouço teórico de Martin Esslin (1986), Robert McKee (2013), Leandro Saraiva e Newton Cannito (2004), Flávio de Campos (2007) e David Ball (2005), buscando aproximá-los e distanciá-los enquanto teóricos de perspectiva teatral e cinematográfica.

Biografia do Autor

Rômulo Gomes Baena, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Mestrando em Letras na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Paulo Rinaldo Fines Rocha, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Graduando em Letras na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Referências

BALL, David. Para trás e para frente: um guia para leitura de peças teatrais. Tradução de Leila Coury. São Paulo: Perspectiva, 2005.

CAMPOS, Flávio de. Roteiro de Cinema e Televisão: A arte e a técnica de imaginar, perceber e narrar uma história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

CANNITO, Newton; SARAIVA, Leandro. Manual de roteiro – ou manuel, o primo pobre dos manuais de cinema e TV. São Paulo: Conrad Livros, 2004.

CARONI, Italo. Fábula e trama. Revista Língua e Literatura, v. 3, p. 157. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, 1974. Disponível: http://www.revistas.usp.br/linguaeliteratura/article/view/115777/113295 Acessado em 07/10/2019.

ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Tradução de Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

GERBASE, Carlos. Deus Ex-Machina (Roteiro de cinema). Porto Alegre, 1995. Disponível: http://www.roteirodecinema.com.br/banco/deusexmachina.doc Acessado em 02/10/2019.

MCKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Tradução de Chico Marés. Curitiba: Arte & Letra. 2016.

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Como Citar

Baena, R. G., & Rocha, P. R. F. (2020). Deus Ex-Machina, de Carlos Gerbase:uma análise dramatúrgica do roteiro cinematográfico. ANAIS DO CONGRESSO DE PESQUISAS EM LINGUÍSTICA E LITERATURA, 1(1), 308–317. Recuperado de https://anaisonline.uems.br/index.php/CPLL/article/view/7002